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Olá,

Desculpem a minha ignorancia, mas por curiosidade gostaria de saber que tipo de canário resultará de um casal formado cuja fêmea seja lutino(*) amarelo nevado e o macho amarelo intenso. Será que alguem me pode esclarecer?

Obrigado

Nufe

(*)Chamo lutino porque á amarelo e tem os olhos vermelhos

 

Boa noite,
se o macho for normal , nao for portador de olhos vermelhos , nasceram passaros ,normais e portadores.
Se o macho for portador, nasceram passaros, normais, portadores e puros.

 

Olá B. Renato,

Obrigado pelo esclarecimento. Já agora, desculpe a minha ignorancia, mas como distingo os portadores dos puros?

Obrigado

Nufe

 

aBoas,

os normais nascem com os olhos pretos, o puros com os olhos vermelhos claros, e os portadores vermelhos escuros e  depois escurecem quase a negros.

 

boa sorte com esses amarelos…
abraço

 

Olá a todos,

Tens um macho normal ou portador, o nevado, a fêmea é pura, todos os inos são de duplo factor, ou seja tanto os machos como as femeas têm de ser puros ou portadores para gerarem filhos segundo o seguite esquema:

Puro – pura
Machos e fêmeas puros

Puro – normal
Machos e fêmeas portadores

Normal – pura
Machos e fêmeas portadores

Portador – pura
Machos puros e portadores, fêmeas puras e portadoras

Portador – normal
Machos normais e portadores, fêmeas normais e portadoras

Puro – portadora
Machos e fêmeas puros e portadores

Portador – portadora
Machos e fêmeas portadores, normais e puros

Normal – portadora
Machos e fêmeas portadores e normais

Isto ligado ao factor INO, ou seja no teu caso, como não sabes se o macho é normal ou portador, só sabes que a fêmea é pura, logo tens os seguintes casos:

Portador – pura
Machos puros e portadores, fêmeas puras e portadoras

Normal – pura
Machos e fêmeas portadores

Saudações

 

Caros amigos

Sobre a pergunta do autor deste tópico tenho a comentar o seguinte:

1-A resposta do meu amigo e juiz Paulo Fernandes,apenas comenta os possíveis acasalamentos respeitantes aos canários recessivos e muito bem.

2-No entanto todos sabemos que existem canários lipocromicos com olhos vermelhos, que segundo a sua tonalidade, podem apresentarem-se:

Albinos (Brancos com olhos vermelhos)

Lutinos (Amarelos com olhos vermelhos)

Rubinos (Vermelhos com olhos vermelhos)

Tanto os Lutinos como os Rubinos apresentam-se de acordo com a estrutura das suas penas em intensos, nevados e mosaicos.

Para esta resposta poder esclarecer o pedido do criador torna-se necessário conhecer o património genético dos canários referenciados,pelos seguintes motivos:

a) Pois estas variedade também comportam-se de maneiras diferentes do referenciado pelo Paulo Fernandes, como sendo aves recessivas.
b) E então se o canário Lutino for ligado ao sexo?
Assim o macho Lutino acasalado com a fêmea referenciada gera no primeiro ano de acasalamento machos portadores e fêmeas puras.

Este pequeno exemplo pode sugerir por parte do criador uma outra pergunta?

Como podemos reconhecer que um canário lipocromo os seus genes provem genéticamente de um canário INO ou de um Satiné?

Estas situações tornam-se embaraçosas  e de difícil resposta.Muitos criadores têm por norma opinar que os olhos vermelhos dos INOS são por norma mais claros que os provenientes da mutação Satiné.

Os olhos vermelhos são, na verdade, uma despigmentação total do globo ocular que apenas mostra a circulação do sangue através dos vasos sanguíneos .

Concluindo,como uma pequena reflexão com o objectivo de obtermos os resultados desejados e para não termos algumas surpresas indesejáveis temos de ter cuidado de tentarmos saber a procedência (genética) das aves com exactidão e não acasalarmos para ver o que sai.

Procurei dar uma simples explicação procurando fugir às normas genéticas.

Cumprimentos

 

Boa Tarde,

aproveitando o topico e a excelente evoluçao do mesmo com as recentes respostas, aproveito para colocar uma duvida. Eu ja tenho lipocromos brancos recessivos a 2 ou 3 anos e desde o 1º ano que tive albinos. Este ano, adquiri um macho branco dominante ( nao conheço o patrimonio genetico) para “brincar” um bocado e tentar diferenciar as formas de criar, comportamentos, etc.
A minha duvida é:

Juntei o macho a uma femea recessiva normal( nao tem sangue ino pelo menos nos ultimos 3 anos), nasceram duas aves normais aparentemente recessivas ( tonalidade da pele) e 1 albino.

O macho certamente é portador.

Neste acasalamento so nascem aves recessivas?

Este é o melhor acasalamento ou devo acasalar com uma femea amarela por exemplo?

Cumprimentos

 

Olá a todos,

O Lima tem razão… mas eu também não quis “complicar” mais a “vida” aos rapazes…

 

É verdade, por exemplo se uma delas for Marfim, factor este já ligado ao sexo…
Caso o Macho fosse Marfim, penso que seria assim:
O marfim (lipocromo diluido) já é um factor ligado ao sexo, isto é, apenas o macho dá características à descendência, sendo que as fêmeas são neutras nunca portando o factor ( ou são puras ou normais). O acasalamento com esses exemplares reflecte-se na descendência nas seguintes maneiras :

Puro – pura
Machos e fêmeas puros

Puro – normal
Machos portadores e fêmeas puras

Normal – pura
Machos portadores e fêmeas normais

Portador – pura
Machos puros e portadores, fêmeas puras e normais

Portador – normal
Machos normais e portadores, fêmeas puras e normais

Isto ligado ao factor MARFIM

Quanto á questão colocada agora pelo B.Renato penso que (o Lima que me corrija se enganado):

– Branco Dominante X Branco Recessivo
50% de Brancos Recessivos (machos e fêmeas);
25% de Brancos Dominantes! portadores de Recessivo (machos e fêmeas);
25% de Amarelos / portadores de Recessivo (machos e fêmeas).
Se o Branco Dominante for portador de Recessivo.

Ou ainda:

Branco Dominante X Branco Recessivo
50% de Brancos Dominantes! portadores de Recessivo (machos e fêmeas);
50% de Amarelos/portadores de Recessivo (machos e fêmeas).
Se o Branco Dominante não for portador de Recessivo

O Branco Dominante não é, na realidade, um canário totalmente branco, pois, muito embora o seu fenótipo assim se apresente, nota-se resquícios de carotenóide, em especial, nas bordaduras das penas periféricas das asas, da cauda, encontros e outras regiões do corpo, havendo uma incidência maior do lipocromo presente nos machos. Daí serem aproveitadas as fêmeas, em concursos, por apresentarem uma inibição maior do lipocromo na plumagem, facto que muito as valoriza na condição de Branco Dominante. O caratenóide ou lipocromo na plumagem, facto que muito as valoriza na condição de Branco Dominante, devendo prevalecer, contudo, a tonalidade “amarelo-limão”. Importa esclarecer, que o “Branco da Plumagem” não é lipocromo.

A hereditariedade do fator Branco Dominante explica-se, em parte, pelo seu próprio nome, sendo ele Dominante em relação aos demais fatores, isto é, domina as demais cores de fundo, seja amarelo, laranja, vermelho ou até marfim. Não existe o Branco Dominante homozigoto, visto por ser ele letal, havendo perda de 25% dos embriões, no acasalamento de dois Brancos Dominantes.

 

– Branco Dominante X Amarelo Nevado
50% de Brancos Dominantes / portadores de amarelo (machos e fêmeas);
50% de Amarelos Nevados homozigotos (machos e fêmeas).
OBS: Acasalar sempre o Amarelo Nevado mais “limão” possível e de névoa bastante aberta, ou seja, aquele canário considerado fraco para acasalamentos com amarelos intensos.

– Branco Dominante X Amarelo Intenso
50% de Brancos Dominantes! portadores de Amarelos (machos e fêmeas);
25% de Amarelos Intensos (machos e fêmeas);
25% de Amarelos Nevados (machos e fêmeas).
OBS: Acasamento não recomendável, pois há risco de nascerem filhotes brancos com incrustação lipocrómica mais acentuada e “forma” prejudicada.

Não sendo um expert nesta matéria peço ao Lima que dê uma achega e verificar se por ventura estou enganado, pois tenho o mínimo de bases de conhecimento de canários de cor…

Cumps

 

Amigo Paulo

Estás em grande forma aconselho-te a criar canários de cor e futuramente exame para juiz.

Um grande abraço amigo

 

Olá a todos,

Eu confesso:

A minha “Bíblia” são artigos que fui coleccionando ao longo dos tempos… tempos em que não existia net, e poucos com disponibilidade para ensinar quem queria aprender, evoluir… artigos colocados nas mais diversas revistas e quase todos de tua autoria, que sempre te disponibilizas-te para ajudar quem se queria iniciar neste hobbie… um bem haja…

Cumps

 

Boa tarde,

Sr Paulo Fernandes, obrigado pelos excelentes esclarecimentos, li logo apos a sua publicaçao mas decidi esperar pela confirmaçao do Sr Carlos Lima.

Se percebi, este acasalamento pode perfeitamente ser feito, como aparentemente as aves que me nasceram sao recessivas ( apenas teem 7 dias deduzo isto pela tonalidade da pele), fiquei na duvida se o factor recessivo superaria ou opunha-se sempre ao dominante.

Em relaçao, ao acasalamento com femea amarela a minha intençao seria mesmo uma nevada, pois o macho tem pouca pena, apenas nao fiz este acasalamento pois estou adar corante aos amarelos e nesta situaçao ao podia dar. Em relaçao a observaçao que faz a femea ter que ser uma bastante nevada é que nao entendo, se pudesse esclarecer penso que seria enriquecedor e nao so para mim :naughty.
A dias vi um topico excelente do Sr Carlos Lima, relativamente a genetica e alguns cruzamentos , onde penso que ele tentou abordar  essa questao, dos intensos dos semi-intensos etc, so que nao teve grandes abordagens e o topico fico por ai.

Se pudessem abordar esse tema, seria muito importante nesta epoca de acasalamentos, pois a maioria certamente nao estara a fazer os cruzamentos correctos.

Cumprimentos

 

Olá a todos,

B.Renato, se o branco dominate não for portador de recessivo terás filhos brancos dominantes e filhos amarelos, todos eles portadores de recessivo…

Se desse casal saírem filhos recessivos é porque o macho é branco dominante/portador de recessivo… em todo o caso ainda é cedo para se ver… os passarinhos têm que empenar…

De resto vamos deixar o Lima te ajudar… que é também para eu aprender mais um pouco… :naughty

Cumps

 

Olá,

Vocês e a genética de canários…
O Lima já sabe que quando o apanho nestas coisas não consigo deixar de meter o dedo e tentar perceber um bocadinho melhor a coisa. Esta minha mania de querer perceber as coisas só pode ser “defeito de fabrico”.
Ora bem, passando ao lado dos lutinos e interacção com os factores diluidores ligados ao sexo (que não tem nada de especialmente complexo por ai além). A questão dos brancos é que me chamou a atenção.

 

Ok, então daqui surge-me uma questão. Se o acasalamento é este então a ordem e sexo de cada ave neste caso é irrelevante (vou simplificar a tua notação):

Branco dominante/branco recessivo x branco recessivo

Então estamos perantes duas mutações distintas. Não é uma questão de “portador” do mesmo factor.
Daqui devem sair:

25% não dominantes branco recessivo = “branco recessivo”
25% não dominante não recessivo = “amarelo”
25% branco dominante não recessivo = “branco dominante”
25% branco dominante + recessivo

Realmente existem 50% de brancos recessivos como indicado acima MAS desses, metade serão também dominantes. E são esses que me intrigam… Ora se deste cruzamento vão sair combinações de Branco dominante + branco recessivo na mesma ave, a minha questão é qual o resultado dessa combinação? Isto por uma razão simples, é que para os resultados que indicaram (e no resto e no surgimento do amarelo isso é expressivo) então existirá (para além dessa transmissão normal) interacção intergénica entre o branco dominante e recessivo para que nas aves branco dominante + recessivo estas sejam apenas “branco recessivo”?

Cumps,

 

Olá a todos,

Ricardo, não te estás a esquecer da co-dominância, algo também não previsto pelo Mendel???

 

Logo o branco dominante é co-dominante em relação ao branco recessivo…metade da dominância é branca e a outra metade é amarela e sendo ele portador de recessivo faz com que este factor se manifeste também…

Não sei se me estou a fazer entender…

Ó Lima vê lá se das uma ajuda ouvis-te!!!

Cumps

 

Boa noite

É importante saber que os canários brancos dominantes, puros não existem, pois no seu estado homozigoto não são viáveis, serão sempre portadores de outra cor que poderá ser amarela ou vermelha, sem que exerçam qualquer influência sobre os resultados dos acasalamentos.

Os canários Brancos dominantes são portadores tanto dos genes branco como do amarelo. A aparição imprevista da cor branca nos canários é devida a uma mutação em que o cromossoma somático transfere-se de forma hereditária.

A função do gene do branco dominante é de inibir a manifestação do lipocromo nas penas. Na realidade o branco não é uma cor mas sim a consequência da falta de pigmentação.

Ao ser um factor dominante pode-se manifestar em aves heterozigotos.O branco destes canários não é completo pois apresenta pigmentos claros (lipocromos)localizados na bordadura das penas (remiges-rectrizes)

Alguns cruzamentos com canários Branco dominantes

1-Branco dominante X Amarelo

50% de Brancos dominantes
50% de Amarelos

2-Branco dominante X Branco dominante

25% de Brancos dominantes Homozigotos (Mortos) factor letal
50% de Brancos dominantes
25% de amarelos

3-Branco Recessivo X Branco Recessivo

100% de Brancos Recessivos

4-Amarelo X Branco Recessivo

100% de Amarelos portadores de Branco Recessivo

5-Amarelo / Branco Recessivo X Amarelo / Branco Recessivo

25% de Amarelos
50% de Amarelos/Branco Recessivo
25% de Brancos Recessivos

6-Branco dominante/Amarelo X Branco Recessivo

50% de Amarelos/Brancos Recessivos
50% de Brancos dominantes/Branco Recessivo

7-Amarelo/Branco Recessivo X Branco dominante/Branco Recessivo

25% de Branco dominante
50% de Amarelo/Branco Recessivo
25% de Branco Recessivo

8-Amarelo/Branco Recessivo X Branco Recessivo

50% de Amarelos/Branco Recessivo
50% de Brancos Recessivos

9-Branco Dominante/Branco Recessivo X Branco Recessivo

50% de Brancos dominantes /Branco Recessivo

Nota:Como podem verificar nestes cruzamentos conseguimos suprimir o factor letal unindo os genes do branco dominante entre si.

Concluindo na minha modesta opinião de criador não devemos praticar os cruzamentos entre os canários Branco dominantes e Brancos Recessivos devido a uma grande possibilidade de confundirmos os respectivos genotipos .

Cumprimentos ao Leandro pois é sempre um grande prazer trocarmos opiniões.
Deixo-lhe aqui um desafio para dar a sua opinião sobre o tema inserido no Boletim n.9 do LOCCP bem como ao “O Barbeiro de Sevilha” e “Rei Confesso”.

 

Olá,

Não. Aliás precisamente por não estar a olhar para isto do ponto de vista da genética mendeliana é que coloquei a questão. A co-dominancia coloca-se en interacções entre pares-alelos, o que não é o caso visto serem mutações distintas.
De qualquer forma o que estás a sugerir é que o Branco dominante é na verdade co-dominante (na verdade seria mais dominante incompleto) sobre o amarelo? Olha que isso muda muita coisa…

Eu percebo a vossa explicação e não nada de errado, mas continuo com a  mesma dúvida. Quando se combinam as duas mutações (independentes?) qual é o resultado? Pelo que percebi da afirmação do Lima o resultado será idêntico a um Branco dominante ou a um branco recessivo.

Isto significa que uma delas “esconde” a outra? Perceber exactamente é interessante para encontrar o funcionamento. Basicamente entender qual delas funciona primeiro e, por comparação, onde é que cada uma altera os mecanismos de pigmentação (é na produção, conversão, deposição…?).
Isto porque apesar de existirem dados que me parecem coerentes, continua a existir muita confusão.
Porque estamos a falar de 2 genes e não um. Um deles é recessivo para o amarelo (branco recessivo) o outro dominante embora ambos tenham um efeito “semelhante” na inibição de lipocromo.

Em termos práticos o que estou a tentar perguntar é de onde vem cada alteração. Um canário amarelo é de forma muito simplificada (em relação ao selvagem), um canário não melânico. Obviamente por via de inibição de deposição na plumagem e não de produção pois continua a ter zonas do corpo melanizadas. Mas tem outro factor ainda porque a cor natural é verde o que não é um pigmento em si (no canário). Normalmente é a interacção de lipocromo + melanina. Retirando as melaninas temos uma ave amarela. Retirando o lipocromo temos as aves melânicas.
O canário branco é portanto de forma muito simplificada um canário não lipocrómico não melânico. A modificação do tipo de melanina dá os castanhos e afins.
Essa parte eu consigo perceber (e não vou complicar com o factor “azul”), mas continuo com a mesma questão.
Se ambas as mutações (branco dominante e branco recessivo) provocam perda de lipocromo, então o resultado de as juntarmos na mesma ave é um branco dominante ou um branco recessivo? Ou nem um nem outro?

Já agora, não coloco em causa que assim seja com o Branco porque nunca fiz a experiência, mas, como já disse ao Lima várias vezes, continuo convencido que existem algumas situações de factores duplo dominantes considerados letais apenas por “importação”.
Pode ser que um dia destes alguém se entretenha a fazer umas observações sobre isso  ;)

Cumps.

 

Caro amigo Ricardo

As mutações que referes (Branco Recessivo e Dominante)a do canário Branco dominante não inibe o lipocromo pelo contrário no seu standard é exigido uma pequena incrustação do amarelo mínimo nas remiges,enquanto no Recessivo o fundo é totalmente branco imaculado sobre a tonalidade da plumagem.

Existem factores dentro dos citados que têm a função de reduzir o efeito da pigmentação comportando-se como factores de expansão e extensão,sendo o primeiro que inibe o pigmento de chegar até ao limite das penas enquanto que o segundo apenas em determinadas áreas do corpo o que impede a extensão total do pigmento.

Acho que o criador com os esquemas apresentados ,por nós já ficou esclarecido como deve no futuro comportar-se na aquisição de aves.

Gostaria que comentasses os artigos que referi,pois a tua opinião é de grande valor,visto seres na minha modesta opinião um grande e conceituado juiz assim como o Paulo Fernandes que nada temem e nada devem neste nosso mundo da Ornitologia,que praticamos como um verdadeiro passatempo.

Cumprimentos

.

Dominante porque a natureza assim o determinou e como tal é heterozigoto,sendo formado por apenas uma unidade de pares de cromossomas responsaveis

Nesta explicação e para o criador é importante saber que:

1-Se acasalar o macho que possui com um canária pura e se nascerem aves de olhos vermelhos é porque é ligado ao sexo.

2-Se não obter aves de olhos vermelhos é porque necessita de uma ave portadora ou então pura (olhos vermelhos)

 

Olá Lima,

 

Eu sei que o dominante deposita algum lipocromo, dai que neste caso essa “inibição” que referi seja provavelmente não no fabrico mas na deposição. Enquanto no branco será talvez directa na produção?
Essa era a minha questão, as aves deste cruzamento que são branco dominante e branco recessivo ao mesmo tempo, mostram também essa incrustação ou não? Ou não é possível ditingui-las dos brancos dominantes ou dos brancos recessivos?

As minhas questões não têm nada a ver com a aplicação prática nos acasalamentos que tu e o Paulo já comentaram (e bem) e dos quais têm muito mais conhecimento e experiência prática do que eu.
São meras curiosidades “académicas”. Como sabes, há algum tempo que eu tenho tentado perceber alguns aspectos da genética dos canários que me parece não estão bem enquadrados.
Ainda não tinha visto os tópicos vou dar uma vista de olhos.

Cumps.

 

Olá a todos,

Só mais uma achega, que devia ter servido como introdução:

Ao contrário do que muitos de nós pensamos, algumas das variedades diferentes em relação ao Canário silvestre (o negro amarelo) foram criadas espontaneamente pela própria natureza… Não fui tudo obra do ser Humano…

Os primeiros registos sobre o canário silvestre datam do século XVI, mais propriamente pelo ano de 1713, em que nos permite saber quais as 1ªs mutações ocorridas  até então, sobre o canário ancestral.

Mutações ocasionadas quer em cor, quer em alteração da formação das penas, em parte pela selecção natural, tendo em conta o próprio meio ambiente para onde estas aves foram trazidas.

Algumas das variedades existentes actualmente e que segundo os registos já existiam também na época:
Cinzento, Castanho, Branco, Amarelo, Marfim, Variegados, Lizard, Frisados.

Desde o início dos registos sobre a criação de canários que se soube da existência de mutações de aves variegadas, a esta acção chama-se o “acianismo” parcial, que inibe a melanina parcialmente em certas zonas do corpo.

Para melhor compreender a evolução dos canários até aos dias de hoje, nas mais diversas variedades existentes, convém lembrar alguns conceitos da estrutura da plumagem:

Pigmentos da Plumagem
Lipocromo amarelo ou vermelho
Eumelanina negra
Eumelanina castanha
Feomelanima castanha

Apigmentados ou ausência de melanina ou lipocromo
Branco

Cumps

 

Boa tarde,

bem as expliçoes estao excelentes, para ja nem quero entrar no “debate de ideias” ( pq tb nao sei mais), Sr Carlos Lima e do Sr AvilandiaPT.

So continuo sem perceber o porquê do sr Paulo Fernandes aconselhar a fazer o acasalamento no casa de ser com uma femea amarela a que esta seja “de névoa bastante aberta, ou seja, aquele canário considerado fraco para acasalamentos com amarelos intensos. ”

Se me pudessem dar  uma explicaçao sobre isso… Ou entao começam a fazer umas formaçoes ao pessoal… :naughty

Desde ja obrigado aos 2 e a todos os que ajudam sem preconceitos a evoluir anossa ornitologia

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